Ela se dirige a Santo Angelo e diz a Clara que deseja seguir o mesmo ideal. Poucas horas depois surgem furiosos seus parentes dispostos a arrancá-la de lá de qualquer maneira. Primeiro tentaram convencê-la com promessas e agrados. Como perceberam que não iam conseguir demovê-la de seu propósito, passaram a usam de violência. Batem-lhe e arrastam-na ladeira abaixo.
Inês grita e pede o socorro de sua irmã, que se prosta e pede o auxílio divino para que não consigam levá-la embora. Então, subitamente Inês fica muito pesada e nem diversos homens conseguem carregá-la. Seu tio, irado, tenta dar-lhe um soco e sente uma dor tremenda em sua mão, a qual só passará muito tempo depois, sendo-lhe motivo de sofrimento por vários meses. Em sua frutação, abandona-a no chão e diz em voz alta: – “É impossível carregá-la, já que ficou toda a noite comendo chumbo!”
Depois que todos se afastam, Clara corre ao encontro de sua irmã que se encontra bastante arranhada e quase sem forças para se levantar. As duas retornam a Santo Angelo de Panço dando graças ao Senhor que ouviu suas preces.
Pouco tempo após, São Francisco fica sabendo do acontecido e parabeniza-a pela primeira luta empreendida no serviço de Cristo, trocando-lhe o nome de batismo, Catarina, e dando-lhe o nome de Inês (Agnes = Cordeiro).
Passados poucos dias elas são levadas por São Francisco para o Mosteiro de São Damião, restaurado pessoalmente por ele para as abrigar, e iniciam sua caminhada espiritual.
Em torno de quatro meses depois, ainda em 1212, junta-se a Clara e a Inês a amiga de sua mãe, Pacífica de Guelfúcio e, a partir daí, o grupo de Irmãs Pobres não pára de crescer.
Fachada do Mosteiro de São Damião, onde Santa Clara viveu durante 41 anos |
Jardim interno de São Damião com o poço |
A atitude da irmã de Santa Clara,me lembrou a atitude de Santa Terezinha.Amém.sHALOM.