Arquivo de 2007

Solenidade de Santa Maria dos Anjos da Porciúncula 02 de AGOSTO

Dedicação da Basílica patriarcal.

Indulgência plenária do Perdão de Assis.

O Seráfico Pai São Francisco por seu singular amor à Bem-aventurada Virgem Maria, teve sempre um particular cuidado desta capelinha dedicada à Nossa Senhora dos Anjos, também chamada Porciúncula.

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Aqui fundou a Ordem dos Irmãos Menores e fixou uma morada estável para seus irmãos; aqui deu início, com Santa Clara, à Segunda Ordem das Clarissas. Aqui recebeu os irmãos e irmãs da penitência da Terceira Ordem, que chegavam de todas as partes. Aqui concluiu o curso de sua admirável vida, que melhor haveria de cantar na glória do céu. Para esta capela o Santo fundador obteve do Papa Honório III a célebre indulgência também chamada Perdão de Assis, que os Sumos Pontífices confirmaram sucessivamente e estenderam a outras numerosas igrejas. Por estas gloriosas recordações, a Ordem Seráfíca celebra com alegria a festa de Nossa Senhora dos Anjos. ... (continuação)

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Como, da vinha do padre de Rieti, em cuja casa São Francisco orou, por causa das muitas pessoas que aí vinham a ele, foram arrancadas e colhidas as uvas; e depois, milagrosamente, produziu mais vinho do que nunca, como São Francisco tinha prometido. E como Deus revelou a São Francisco que ele teria o paraíso na hora da sua partida.

Estando uma vez São Francisco gravemente doente dos olhos, monsior Hugolino, cardeal protetor da Ordem, pela grande ternura que por ele tinha, escreveu para que fosse a ele em Rieti, onde havia ótimos médicos dos olhos. Então São Francisco, tendo recebido a carta do cardeal, foi primeiro a São Damião, onde estava Santa Clara, devotíssima esposa de Cristo, para dar-lhe alguma consolação e depois ir ao cardeal. ... (continuação)

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Como um menino fradinho, orando São Francisco de noite, viu Cristo e a Virgem Maria e muito outros santos falando com ele.

Um menino muito puro e inocente foi recebido na Ordem, quando São Francisco ainda vivia. E estava num lugar pequeno, onde os frades, por necessidade, dormiam no chão. São Francisco foi uma vez a esse lugar e, de tarde, depois de dizer completas, foi dormir para poder levantar-se de noite para orar, quando os outros frades estivessem dormindo, como costumava fazer. O dito menino pôs no coração que queria espiar solicitamente os caminhos de São Francisco, para poder conhecer a sua santidade e especialmente para poder saber o que ele fazia de noite quando se levantava. E para que o sono não o enganasse, o menino foi dormir ao lado de São Francisco e amarrou a sua corda com a de São Francisco, para perceber quando ele se levantasse: e São Francisco não percebeu nada disso. Mas de noite, no primeiro sono, quando todos os outros frades dormiam, levantou-se e encontrou sua corda amarrada, e soltou-a com cuidado para que o menino não o percebesse, e São Francisco foi sozinho para o bosque que havia perto do lugar, entrou numa pequena cela que aí havia e pôs-se em oração. ... (continuação)

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