CONTINUACAO
43. E é para nós motivo de imenso regozijo que este fato, por providência de Deus, se realize neste Ano santo que está a decorrer, e que assim possamos, enquanto se celebra este jubileu maior, adornar com esta pedra preciosa a fronte da Virgem santíssima, e deixar um monumento, mais perene que o bronze, da nossa ardente devoção para com a Mãe de Deus.
Definição solene do dogma
44. "Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial".
45. Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida esta nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.
46. Para que chegue ao conhecimento de toda a Igreja esta nossa definição da assunção corpórea da virgem Maria ao céu, queremos que se conservem esta carta para perpétua memória; mandamos também que, aos seus transuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo crédito que à presente, se fosse apresentada e mostrada.
47. A ninguém, pois, seja lícito infringir esta nossa declaração, proclamação e definição, ou temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. Se alguém presumir intentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo.
Dado em Roma, junto de São Pedro, no ano do jubileu maior, de 1950, no dia 1 ° de novembro, festa de todos os santos, no ano XII do nosso pontificado.
Eu PIO, Bispo da Igreja Católica assim definindo, subscrevi.
Notas
1. Petitiones de Assumptione corporea B. Virginis Mariae in caelum definienda ad S. Sedem delatae, 2 vol. Typis Polyglottis Vaticanis,1942.
2. Bula Ineffabilis Deus, Acta Pii IX, parte I, vol. 1, p. 615.
3. Cf. Conc. Vat. I, Const. dogm. Dei Filius de fide catholica, cap. 4.
4. Conc. Vat. I, Const. dogm. Pastor aeternus de Ecclesia Christi, cap. 4.
5. Conv Vat. I, Const. dogm. Dei Filius de feide catholica. cap. 3.
6. Carta Encíclica Mediator Dei, AAS 39( 1947), p. 541.
7. Sacramentário gregoriano.
8. Menaei totius anni..
9. Liber Pontificalis.
10. Ibid.
11. Responsa Nicolai Papae 1 ad Consulta Bulgarorum, 13 nov. 866.
12. S. João Damasc., Encomium in Dormitionem Dei Genetricis semperque Virginis Mariae, hom. II, 14; cf. também ibid. n. 3).
13. S. Germ. Const., In Sanctae Dei Genitricis Dormitionem, sermo 1.
14. Encomium in Dormitionem Sanctissimae Dominae nostrae Deiparae semperque Virginis Mariae [atribuído a S. Modesto de Jerusalém] n. 14.
15. Cf. S. João Damasc., Encomium in Dormitionem Dei Genetricis semperque Virginis Mariae, hom. II, 2, 11; Encomium in Dormitionem… [atribuído a S. Modesto de Jerusalém].
16. Amadeu de Lausana, De Beatae Virginis obitu, Assumptione in Caelum, exaltatione ad Filii dexteram.
17. S. Antônio de Pádua, Sermones dominicales et in solemnitatibus. In Assumptione S. Mariae Virginis Sermo.
18. S. Alberto Magno, Mariale sive quaestiones super Evang. "Missus est", q. 132.
19. Idem, Sermones de Sanctis, sermo XV: In Annuntiatione B. Mariae; cf. também Mariale, q.132.
20. Cf. Summa Theol. III, q. 27, a. 1. c.; ibid. q. 83, a. 5 ad 8; Expositio salutationis angelicae; In symb. Apostolorum expositio, art. 5; in IV Sent. D. 12, q. l, art. 3, sol. 3; D. 43, q. l, art. 3, sol. I e 2.
21. Cf. S. Boaventura, De Nativitate B. Mariae Virginis, sermo 5.
22. S. Boaventura, De Assumptione B. Mariae Virginis, sermo 1.
23. S. Bernardino de Sena, In Assumptione B. M. Virginis, sermo 2.
24. Idem, l.c.
25. S. Roberto Belarmino, Conciones habitae Lovanii, concio 40: De Assumptione B. Mariae Virginis.
26. Oeuvres de S. François de Sales, Sermon autographe pour la fête de l’Assomption.
27. S. Afonso Maria de Ligório, As glórias de Maria, parte II, disc. 1.
28. S. Pedro Canísio, De Maria Virgine.
29. E Suárez, In tertiam partem D. Thomae, q. 27, art. 2, disp. 3, sect. 5, n. 31.
30. Bula Ineffabilis Deus, l.c, p. 599.
(fonte: www.vatican.va)
Buscando músicas católicas encontrei este site. Estou maravilhada com o que encontrei. Palavras de conforto,de esperança,de fé.Rogo a Deus que outras pessoas possam encontrá-lo e que fiquem maravilhadas assim como eu.
Convido os demais leitores do Canto da Paz a visitar via internet o belíssimo mosteiro cisterciense dedicado à gloriosa Assunção de Nossa Senhora, em Itatinga, no interior de São Paulo, próximo ao seu centro geográfico: http://www.mosterioitatinga.org.br
Olá!!Gostaria de saber se existe e onde algum registro sobre a morte a assunção da Virgem Maria. Obrigado.
**** Roberto, A Assunção é um dogma, portanto, uma verdade acreditada desde os primeiros anos no início da Igreja e perpetuada ao longo dos séculos, pela Tradição. A Igreja nem se quer se pronuncia se a Virgem Maria morreu ou se foi elevada aos céus em vida. Este detalhe não é essencial para que creiamos. Um abraço. ****
Fé e razão são complementares; não são incompatíveis. Não devemos fechar nossa razão ( inteligência) à fé, nem fechar nossa fé à razão. Não é verdade ou real só aquilo que a inteligência humana explica ou o que, no caso, a ciência histórica registra. Os primeiros cristãos que conviveram com Santíssima Virgem Mãe de Deus foram testemunhas fidedignas da sua Assunção. Esse seu testemunho foi recebido e perpetuado pelos demais cristãos e pela tradição da Igreja. Ademais o Espírito Santo dado por Deus à sua Igreja nos assegura pelo magistério pontifício, exercido no dogma, a verdade da Assunção da Mãe de Deus! Bendita seja a gloriosa Assunção da Mãe de Deus, Maria Santíssima!
Peço vênia para acrescentar o que, provavelmente, muita gente desconhece: Quando se vai promulgar um dogma católico, a Santa Sé, no seu “modus operandi” expressa a todos os Bispos do Mundo o desejo de quase todo o orbe católico em tal particularidade. E a tais Bispos se pede que reze por determinado tempo e expresse o seu “parecer”. No que tange ao dogma da Assunção, quase a totalidade dos Bispos respondeu que sim; ou seja, que devia ser promulgado o dogma como revelação de Deus. Após o quê, o Santo Padre, unido com o colegiado de Cardeais, orantes, faz o pronunciamento oficial. —- Estarei certo em assim dizê-lo? Perdão, se me informaram erroneamente.
Not so bad 🙂
PAZ DE CRISTO.
ENTREI NO SITIO PARA VER UM CERTO ARTIGO QUE PROCUREI NO GOOGLE E JÁ FAZ MAIS DE MEIA HORA QUE PASSEIO POR VÁRIAS PÁGINAS E ADOREI A MANEIRA COMO SÃO COLOCADOS OS ARTIGOS, DE UMA MANEIRA SIMPLES E PRÁTICA DE ENTENDER.
DEIXAREI O SITIO NA MINHA LISTA DE FAVORITOS.
PARABENS A TODOS PELO BELO TRABALHO.
SHALOM.
BIA.
Gostei muito! Tudo que se refere a Nossa Senhora fico maravilhado. Cada vez mais,mais apaixonado.Amo muito Nossa Mãe Maria Santíssima!Continuem,por favor,a escrever sobre Maria.Por favor!…Pela graça de Nossa Senhora,Mãe de Nosso Senhor Jesus e Esposa mui-fidelíssima de Nosso Senhor Deus Pai,criador do céu e da terra e que por Ele todas as coisas foram geradas…
adorei o artigo me tirou dúvidas sobre a Assunção de Nossa Senhora,mas como é difícil para mim ainda assimilar tudo isto,é um mistério mesmo.