“Amarás o próximo como a ti mesmo”! – Evangelho Comentado

sexta-feira, outubro 24, 2008

CONTINUAÇÃO

Realmente esse recado é direto para todos nós. Jesus pede a aproximação porque sabe que quando nos aproximarmos desses marginalizados e olharmos em seus olhos, veremos neles a nossa imagem refletida. Isso prova que não são desconhecidos; nós estamos neles e eles, também deveriam estar aqui dentro de nós, refletidos em nossos olhos.

Este evangelho me lembra de um lindo poema, mais ou menos, assim: “Procurei a Deus, em todos os cantos e não o encontrei. Busquei a mim mesmo, em todas as partes e não me achei. Procurei então o meu próximo e, nele encontrei os três”. Sem dúvida, no amor fraterno encontramos a Deus e nos reencontramos.

Amar o próximo não é uma coisa tão simples e fácil. Às vezes relutamos em dar amor e, outras vezes temos a impressão que o próximo não quer ser amado; é respondão, malcriado e nada amável. O verdadeiro amor tudo supera e não se deixa abater. Amar não é coisa superficial, amar exige compreensão e gestos concretos.

É preciso deixar o discurso de lado e sair a campo. Sempre há algo que se pode fazer. Prova de amor é lutar contra as injustiças sociais, contra o desemprego e o abandono. Amar de verdade é assumir o compromisso batismal, é levar aos povos a Boa Nova. Amar é acreditar e tornar vivas estas palavras: “Só podemos amar a Deus através do amor ao próximo”."

(Comentário inicial: baseado na homilia do Monsenhor Manuel Moreira Vieira, RJ  –  Comentário entre aspas – fonte: www.miliciadaimaculada.org.br – autor: Jorge Lorente)

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comentário(s)

  1. Antonio disse:

    Achei o comentário simples e objetivo. Nos dias atuais, percebe-se ainda aquela antiga idéia do humanismo “selvagem”: tudo pelo corpo; tudo pela boa-vida; tudo pela “vida em abundância” da materialidade. Ora, se busco meu próprio bem-estar, se procuro o viés mais retilíneo do prazer, mas abandono o semblante do próximo, estarei provavelmente pecando contra o Segundo Mandamento. Logo, as pessoas que pregam o viver intensa e confortavelmente a vida, olhando-se a si mesmas apenas, parece não terem entendido a mensagem de Jesus, quando recomendou o “negar-se a si mesmos e pegar a cruz”. Terei eu também entendido erroneamente?…

  2. Maria Terezinha Gomes disse:

    Vou contar uma coisa pra vocês, estou com cinquenta e um anos, não faz muito tempo tempo que conheci o Amor, a mãe me ensinava tudo da religião, mas agora que eu estou amando cada vez mais esse Deus Uno e Trino. Amém. Shalom.

  3. irlar . z disse:

    Eu acredito que nossa experiência com Jesus, na maioria das vezes, venha com a dor, o sofrimento, a súplica. Eu agradeço porque no meu caso específico veio aos 31 anos, ainda “jovem”. E como sempre fui meio “científico” não percebia o singelo da “vida”. Amor. A vida se resume a Amor. Penso, que num mundo tão absoluto em meditação transcendental, medicina holística, teosofia, terapias alternativas, cosmos, acabamos por perder um pouco do “time” plural e nos encerramos no uno. Embora o caminho com Jesus não seja dócil (como todos), não tenho mais dúvidas de que: (como ele mesmo disse) “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve.” “Aquele que crê em mim nunca estará sozinho.” “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai se não por mim.” “O amor é tudo.”

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