Coroa do Advento: qual a sua origem?

quarta-feira, dezembro 17, 2008

COROA DO ADVENTO: QUAL A SUA ORIGEM?

O que é a coroa do advento?

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Entre os símbolos do ciclo do natal, temos a coroa do advento que contém uma linguagem de silêncio, mas que fala forte através do círculo, da luz, das cores, dos gestos correspondentes… É feita de folhas verdes e nela se colocam quatro velas.

Qual a sua origem?

Surgiu na Alemanha, no século dezenove, mais exatamente nas regiões evangélicas, situadas ao norte. Os colonos para comemorarem a chegada do natal, a noite mais fria do ano, acendiam fogueiras e sentavam-se ao redor.

Mais tarde, não podendo acendê-las dentro de casa, tiveram a idéia de tecer uma coroa de ramos de abeto – uma espécie de pinheiro, enfeitando-a com flores e velas.

No inverno rigoroso dos países frios, todas as árvores perdem suas folhas, somente os pinheiros resistem, sendo desta forma, um sinal de que, a natureza não morreu totalmente.

No início do século vinte, os católicos adotaram o costume de colocar a coroa nas suas igrejas e casas. No Brasil, o uso certamente provém dos missionários que vieram da Alemanha, ou de brasileiros que tendo conhecido o uso da coroa na Europa, a introduziram nas comunidades

Por que tem uma forma circular?

Sem começo e sem fim. A circularidade está ligada a perfeição. O redondo cria harmonia, junta, une. Lembra ainda para nós, que somos integrantes de um mundo circular, onde o processo do universo e da vida é cíclico: o círculo do ano, do tempo, o ir e vir da história, sempre marcado pela presença daquele que é a Luz do mundo.

ESTE ARTIGO CONTINUA

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comentário(s)

  1. Matia Terezinha Gomes disse:

    Que nós tenhamos sempre,não só no Natal,harmonia e muita paz. É o que desejo a vocês nesse Natal, que Cristo continue derramando muitas bençãos, que Ele continue renascendo em seus corações. Amém. Shalom.

  2. Noé Rebello de Araujo Netto disse:

    Muito bonita a tradição, sem dúvida. Contudo, no contexto tão enfocado de una nova Igreja que busca inculturar o Evangelho, causa espécie que deixemos de lado raízes tão profundas de nossa cultura natalina, mormente no Nordeste.
    Sabemos que a tradicional “Missa do Galo” amparava valores religiosos populares onde a presença da ave endossava atitude de vigilância e expectativa bem encontradiças nas mensagens evangélicas. Também assim os votos e reclamos das “alvíssaras” antecipação significativa da mensagem da Paz.
    Estes valores me parecem estar sendo “exculturados”, abrindo espaço para práticas neo adventícias um tanto desligadas de nossa realidade cultural. Bem conotado o fato do Natal Branco e gelado estranho ao ambiente geofísico do Norte – Nordeste brasileiros.
    Não pretendo invalidar a “Coroa Natalina”. Apenas chamar a atenção para o fato, cada vez mais imperante, de uma intrusão cultural que vai desenraizando mais de 500 anos de tradição local. Recebemos verdadeiros “mandados” do Sul maravilha e entendemos que a busca de uma unidade litúrgica e didática, se justa por um lado, por outro vai comprometendo nossa identidade regional que busca espaço na universalidade de nossa Santa Igreja.
    Obrigado por esta abertura de comentário. Na certeza, repito, de que tudo o que foi comentado tem um único escopo:
    AMDG .
    Noé Araujo

    PS – Meditemos um pouco: “o que é bom para ‘americano’ deve (obrigatoriamente) ser ótimo para brasileiro”?! Mutatis mutantis…

    N A

  3. MARIA NAINA DOS SANTOS SOUZA disse:

    ESTAVA PESQUIZANDO BOSRE O ADVENTO E ENCONTREI ESTE ARTIGO ACHEI INTERESSANTE,POIS ESTOU ARRUMANDO A MINHA COROA DO ADVENTO E QUIS VER AS CORES DAS VELAS.
    JESUS OS ABEMCOE. SHALOM!!!!!!.

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