CONTINUAÇÃO
Por que 4 velas?
Nos países do norte da Europa, durante o inverno, as noites são mais longas que os dias e a luz do sol brilha pouquíssimo, quando não fica totalmente escondido pelas nuvens. Por isso, lâmpadas, velas são indispensáveis e muito apreciadas. Mesmo para nós que somos cumulados com a luz do sol, a luz da vela tem muito significado.
No advento, a cada domingo, acende-se uma vela da coroa. De uma a uma, a luz vai aumentando, até chegar na grande festa da Luz que proclama Jesus Cristo como Salvador, Sol do nosso Deus que nos visita, que arma sua tenda entre nós- Cf. Jo 1,1-14…
Por que a cor verde?
É sinal de vida. Nem tudo está morto, há esperança. Mesmo nos países tropicais, quando tudo está seco, sedento, com a chuva a vida brota, tudo fica verde e traz a esperança dos frutos e anuncia a vida.
Vem vindo, a libertação…
O advento é marcado pela atitude de espera vigilante a fim de captar todos os sinais que Deus vai nos revelando. Desde o primeiro domingo, somos interpelados- as como Isaías, João Batista e Maria, a fortalecer a esperança, assumir a história de uma maneira diferente, lutar para por fim a uma cultura de morte e proclamar com atos e palavras que a vida é mais forte.
De domingo a domingo vai crescendo em nós, na comunidade, no universo inteiro, a certeza de que a luz brilha nas trevas e que Deus nos ama a tal ponto que se faz gente como nós. E assim, o dom vai crescendo em nós e nos tornando capazes de ir ao encontro das outras pessoas, de esparramar no mundo a solidariedade, a esperança, a justiça, a paz…
Com certeza, utilizando a coroa nas comunidades, com toda a dimensão simbólica que ela contém, será um sinal que nos ajudará a enxergar e a experienciar mais profundamente todo o sentido da espera do Salvador.
Como fazer o acendimento da coroa?
É preciso preparar antecipadamente a coroa no local da celebração. No material utilizado, usar o natural. É preciso prevalecer a verdade dos sinais. Também, na decoração da coroa, não usar brilho, pois procedendo desta maneira, estaríamos antecipando a festa da plena luz que é o natal e deixando de experimentar a feliz espera, da manifestação do Senhor que acontece nas festas do natal. Sendo o altar símbolo do Cristo é recomendável não colocar a coroa sobre o mesmo.
Proposta de acendimento da coroa de advento para os quatro domingos:
Normalmente as velas da coroa são acesas no início da celebração. Uma pessoa entra com a vela acesa…, enquanto isto a comunidade canta ou reza:
Vem vindo a libertação, ergam a cabeça, levantem do chão! ou outro canto apropriado. Levantando a vela e aproximando-se da coroa, reza-se:
Bendito sejas, Deus bondoso, pela luz do Cristo, sol de nossas vidas, a quem esperamos com toda ternura do coração.
Em seguida, coloca-se a vela na coroa, podendo repetir o refrão acima.
(fonte: www.catolicanet.com – com pequenas modificação)
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Que nós tenhamos sempre,não só no Natal,harmonia e muita paz. É o que desejo a vocês nesse Natal, que Cristo continue derramando muitas bençãos, que Ele continue renascendo em seus corações. Amém. Shalom.
Muito bonita a tradição, sem dúvida. Contudo, no contexto tão enfocado de una nova Igreja que busca inculturar o Evangelho, causa espécie que deixemos de lado raízes tão profundas de nossa cultura natalina, mormente no Nordeste.
Sabemos que a tradicional “Missa do Galo” amparava valores religiosos populares onde a presença da ave endossava atitude de vigilância e expectativa bem encontradiças nas mensagens evangélicas. Também assim os votos e reclamos das “alvíssaras” antecipação significativa da mensagem da Paz.
Estes valores me parecem estar sendo “exculturados”, abrindo espaço para práticas neo adventícias um tanto desligadas de nossa realidade cultural. Bem conotado o fato do Natal Branco e gelado estranho ao ambiente geofísico do Norte – Nordeste brasileiros.
Não pretendo invalidar a “Coroa Natalina”. Apenas chamar a atenção para o fato, cada vez mais imperante, de uma intrusão cultural que vai desenraizando mais de 500 anos de tradição local. Recebemos verdadeiros “mandados” do Sul maravilha e entendemos que a busca de uma unidade litúrgica e didática, se justa por um lado, por outro vai comprometendo nossa identidade regional que busca espaço na universalidade de nossa Santa Igreja.
Obrigado por esta abertura de comentário. Na certeza, repito, de que tudo o que foi comentado tem um único escopo:
AMDG .
Noé Araujo
PS – Meditemos um pouco: “o que é bom para ‘americano’ deve (obrigatoriamente) ser ótimo para brasileiro”?! Mutatis mutantis…
N A
ESTAVA PESQUIZANDO BOSRE O ADVENTO E ENCONTREI ESTE ARTIGO ACHEI INTERESSANTE,POIS ESTOU ARRUMANDO A MINHA COROA DO ADVENTO E QUIS VER AS CORES DAS VELAS.
JESUS OS ABEMCOE. SHALOM!!!!!!.