CONVERSÃO
"A conversão que Cristo prega não é a volta ao passado e, nem mesmo, o ferrenho apego a tradições vazias e sem sentido, como comenta o próprio Jesus de Nazaré. É preciso caminhar por estradas novas, caminhos estreitos…", diz o Cardeal Eusébio Scheid, arcebispo do Rio de Janeiro.
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Não goza de simpatia alguma e, menos ainda, de preferência o vocabulário que fala de conversão, penitência ou mudança de atitude. Todos esses conceitos parecem duros, quando não, agressivos e mais apropriados para sermões missionários, quaresmais ou sobre as realidades últimas. Assustam e, até, chocam.
Contudo, foi através do convite à conversão e à aceitação do Evangelho, que Jesus Cristo começou a traçar os novos rumos da história e a modelar o ‘homem novo, segundo a justiça e a santidade da verdade’: ‘Convertei-vos! Crede na Boa-Notícia’ (Mc 1,15). É um convite, um imperativo, uma exigência.
Tomar atitudes novas, duradouras, não raro, opostas a hábitos inveterados, causa espanto, desconforto, aversão. Hoje, mais do que nunca, apraz-nos o provisório, o mutável, descartável e ‘re-inventável’: a novidade.
A fundamentação mais universal para indicar a conversão é a da mudança. Daí surge a primeira questão: quem deve mudar, a realidade, os condicionamentos, as estruturas ou o indivíduo que é o atingido ou mesmo o causador dessas estruturas? A evasiva mais fácil é a de culpar as estruturas e, com isso, continuar na rotina do ‘deixa andar’. Parece a evasiva mais fácil…
Converter-se é mudar, ser diferente, mudar de rumo, agir de maneira diversa. Segundo a Bíblia, a conversão implica em mudança de mentalidade (matánoia): assumir uma cosmovisão diferente, valores novos, postura ética de outro feitio e vertente. Postula mudança de rumo e de prospectiva.
É bem verdade, que a conversão pressupõe, como primeiro passo, o conhecimento da realidade a ser transformada. Exige um profundo conhecimento de si mesmo e de tudo aquilo que afeta e pode modificar a minha pessoa, ou melhor, minha personalidade. Quais os ‘mecanismos’ que determinam o meu agir, resultante do meu modo de pensar? Aqui entramos em uma área bastante ampla e complexa. Não são muitos os que, realmente, se conhecem a fundo. Seria preciso ampliar o auto-conhecimento.
Perguntamo-nos o que Cristo intentava, quando convidou seus ouvintes à conversão: ‘Convertei-vos! Crede na Boa-Nova!’. Estava em jogo, naquela hora, a própria finalidade da sua vinda ao mundo, o conteúdo de seu ensinamento e de seu modo de agir. Primeiramente, Cristo nos veio ensinar a ser filhos e filhas de Deus e, de conseqüência, a ser irmãos e irmãs.
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Faz uma semana que eu ia dormir e só rezava a metade da oração e pegava no sono,faz dois dias que tomei conta que estsva perdendo minha alma se continuasse assim,estava lendo um artigo sobre oração e começei a chorar,agora não quero nunca mais entristecer Jesus,apesar que todos nós somos pecadores.Amém.Shalom.