CONTINUAÇÃO
APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
– considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
– considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
– considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
– considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
– considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
– considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
– considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto – problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
– considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
– considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil (Dilma Russef – nota do site Canto da Paz) como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
– considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” (logo abaixo no site – nota do Canto da Paz) aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
Publicado em 27/08/2010 – 09:56”
(fonte: www.cnbbsul1.org.br/index.php?link =news/read.php&id=5742)
Leia agora o documento “VOTAR BEM”, da CNBB:
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Infelizmente,quem faz um tipo de crime como este,nunca esperimentou o amor de Deus,é muito triste.Shalom.
Embora a midia principalmente a Rede Globo de Televisao que esta divulgano os candidatos com maior intensao de voto que nao temos como saber se e real ou nao, colocando em primeiro a candidata do PT e em segundo o do PSDB, com uma larga vantagem para o segundo colocado. Diante desta situacao espero que nao seja real e que o povo brasileiro caia na real e nao confie no PT e nao deiche que seu voto seja comprado, portanto a igreja deveria orintar seus fieis para que escolha o melhor caminho e que Deus e N.Senhora escolha pelo povo, Amem,…..
A Igreja é contra Dilma? Não é bem assim? Quem é contra Dilma é o clero que não sabe o que é pobreza? fome? entre outras coisas.
O clero precisa se preocupar mais com a pedofília que é um crime horrível que uma vez por outra é noticiado nos telejornais envolvendo alguns de seus quadros.
Este site está equivocado qaundo diz que a opinião do Bispo contra Dilma Rousseff é a posição da Igreja. para informar bem, o site deveria dizer que a CNBB pediu que a citada carta fosse tirada do site no dia seguinte, pois a Igreja é a favor da vida, mas não se pocisiona nem com sim ou não em relação a qualquer candidato. Para evitar má fé, seria importante que divulgassem também esta nota da CNBB. Aliás, Dilma não é a favor do aborto, isso ela deixou claro. Não podemos negar que milhões de mulheres, a cada ano, fazem aborto; por isso deve haver conscientização, inclusive religiosa. Sendo laico, o Estado deve acolher as mulheres que decidem abortar, pois rejeição já sofrem inclusive dos homens que, muitas vezes, não se responsabilizam por nada e abandonam as mulheres em tempos difíceis.