CONTINUAÇÃO
Leia agora o documento “VOTAR BEM”, da CNBB:
BISPOS DE SÃO PAULO ELABORAM DOCUMENTO INSTRUINDO COMO VOTAR BEM – Os Bispos Católicos do Regional Sul 1, da CNBB (Estado de São Paulo), no cumprimento de sua missão pastoral, oferecem as seguintes orientações aos seus fiéis para a participação consciente e responsável no processo político-eleitoral deste ano:
1. O poder político emana do povo. Votar é um exercício importante de cidadania; por isso, não deixe de participar das eleições e de exercer bem este poder. Lembre-se de que seu voto contribui para definir a vida política do País e do nosso Estado.
2. O exercício do poder é um serviço ao povo. Verifique se os candidatos estão comprometidos com as grandes questões que requerem ações decididas dos governantes e legisladores: a superação da pobreza, a promoção de uma economia voltada para a criação de postos de trabalho e melhor distribuição da renda, educação de qualidade para todos, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à vida e defesa do meio ambiente.
3. Governar é promover o bem comum. Veja se os candidatos e seus partidos estão comprometidos com a justiça e a solidariedade social, a segurança pública, a superação da violência, a justiça no campo, a dignidade da pessoa, os Direitos humanos, a cultura da paz e o respeito pleno pela vida humana desde a concepção até à morte natural. São valores fundamentais irrenunciáveis para o convívio social. Isso também supõe o reconhecimento à legítima posse de bens e à dimensão social da propriedade.
4. O bom governante governa para todos. Observe se os candidatos representam apenas o interesse de um grupo específico ou se pretendem promover políticas que beneficiem a sociedade como um todo, levando em conta, especialmente, as camadas sociais mais frágeis e necessitadas da atenção do Poder público.
5. O homem público deve ter idoneidade moral. Dê seu voto apenas a candidatos com “ficha limpa”, dignos de confiança, capazes de governar com prudência e equidade e de fazer leis boas e justas para o convívio social.
6. Voto não é mercadoria. Fique atento à prática da corrupção eleitoral, ao abuso do poder econômico, à compra de votos e ao uso indevido da máquina administrativa na campanha eleitoral. Fatos como esses devem ser denunciados imediatamente, com testemunhas, às autoridades competentes. Questione também se os candidatos estão dispostos a administrar ou legislar de forma transparente, aceitando mecanismos de controle por parte da sociedade. Candidatos com um histórico de corrupção ou má gestão dos recursos públicos não devem receber nosso apoio nas eleições.
7. Voto consciente não é troca de favores, mas uma escolha livre. Procure conhecer os candidatos, sua história pessoal, suas ideias e as propostas defendidas por eles e os partidos aos quais estão filiados. Vote em candidatos que representem e defendam, depois de eleitos, as convicções que você também defende.
8. A religião pertence à identidade de um povo. Vote em candidatos que respeitem a liberdade de consciência, as convicções religiosas dos cidadãos, seus símbolos religiosos e a livre manifestação de sua fé.
9. A Família é um patrimônio da humanidade e um bem insubstituível para a pessoa. Ajude a promover, com seu voto, a proteção da família contra todas as ameaças à sua missão e identidade natural. A sociedade que descuida da família, destrói as próprias bases.
10. Votar é importante, mas ainda não é tudo. Acompanhe, depois das eleições, as ações e decisões políticas e administrativas dos governantes e parlamentares, para cobrar deles a coerência para com as promessas de campanha e apoiar as decisões acertadas.
Dom Nelson Westrupp, scj
Presidente do CONSER
Dom Benedito Beni dos Santos
Vice-Presidente
Dom Airton José dos Santos
Secretário-Geral
(aqui termina o documento da CNBB)
Nota: O site Canto da Paz, como meio de comunicação católico, sente-se na obrigação de transmitir as orientações e o apelo da CNBB – Órgão oficial da Igreja Católica no Brasil -, no sentido de que todos os católicos neguem o seu voto aos candidatos que defendem o aborto e outros pontos contrários à Lei de Deus. Desta forma, nem nós e nem a Igreja Católica somos contrários a este ou àquele partido político, a este ou àquele(a) candidato(a), desde que não sejam contrários aos ensinamentos divinos. Nossos artigos sobre as eleições presidenciais visam ajudar a todos os cristão a refletir e a se posicionar no momento da votação.
ASSISTA E REFLITA:
a) entrevista com o Presidente Lula
b) pronunciamento do Deputado Federal Pae de Lira
A Igreja se posiciona contra Dilma Rousseff
Dilma Russef falta a debate na TV Católica
Infelizmente,quem faz um tipo de crime como este,nunca esperimentou o amor de Deus,é muito triste.Shalom.
Embora a midia principalmente a Rede Globo de Televisao que esta divulgano os candidatos com maior intensao de voto que nao temos como saber se e real ou nao, colocando em primeiro a candidata do PT e em segundo o do PSDB, com uma larga vantagem para o segundo colocado. Diante desta situacao espero que nao seja real e que o povo brasileiro caia na real e nao confie no PT e nao deiche que seu voto seja comprado, portanto a igreja deveria orintar seus fieis para que escolha o melhor caminho e que Deus e N.Senhora escolha pelo povo, Amem,…..
A Igreja é contra Dilma? Não é bem assim? Quem é contra Dilma é o clero que não sabe o que é pobreza? fome? entre outras coisas.
O clero precisa se preocupar mais com a pedofília que é um crime horrível que uma vez por outra é noticiado nos telejornais envolvendo alguns de seus quadros.
Este site está equivocado qaundo diz que a opinião do Bispo contra Dilma Rousseff é a posição da Igreja. para informar bem, o site deveria dizer que a CNBB pediu que a citada carta fosse tirada do site no dia seguinte, pois a Igreja é a favor da vida, mas não se pocisiona nem com sim ou não em relação a qualquer candidato. Para evitar má fé, seria importante que divulgassem também esta nota da CNBB. Aliás, Dilma não é a favor do aborto, isso ela deixou claro. Não podemos negar que milhões de mulheres, a cada ano, fazem aborto; por isso deve haver conscientização, inclusive religiosa. Sendo laico, o Estado deve acolher as mulheres que decidem abortar, pois rejeição já sofrem inclusive dos homens que, muitas vezes, não se responsabilizam por nada e abandonam as mulheres em tempos difíceis.