PAPA TELEFONA PARA JOVEM
(foto do estudante)
Pode me chamar de você", afirmou ainda Francisco a Stefano Cabizza, um estudante de 19 anos, que faz o curso de engenharia em Pádua, Itália, e que enviou uma carta ao Papa há alguns dias, através de um cardeal.
No entanto, certamente nunca passou pela cabeça de Stefano que um dia ele iria atender o telefone e conversar informalmente com sua Santidade, afirmou o jornal ‘Il Gazzettino".
"Nós rimos e brincamos durante oito minutos. Ele me disse que entre Jesus e os apóstolos havia informalidade. Ele me pediu para rezar muito por ele. Ele me deu sua bênção e senti que isso despertou em mim uma grande força", contou Stefano, sem revelar o conteúdo de sua carta ao Papa.
Jorge Mario Bergoglio costuma fazer os próprios telefonemas, ao contrário do agora Papa Emérito Bento XVI, em mais uma quebra do protocolo vaticano.
Recentemente, por exemplo, o Papa ligou para um italiano que ficou sem o movimento das pernas depois de uma acidente de carro e que perdeu seu irmão em um assalto a mão armada, e conversou com ele sobre questões existenciais.
Seguindo seu estilo espontâneo e seu desejo de ter contato com as pessoas, o Papa Francisco gosta de telefonar para os amigos na Argentina ou na Itália. Ele também liga para jornalistas que conhece pessoalmente ou para algum cardeal para perguntar sobre um parente doente ou para dar parabéns pelo aniversário.
Adepto do contato direto e privilegiando os jovens, como deu mostras na Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Brasil, o Papa recebeu esta semana um grupo de mais de 200 alunos, católicos e budistas, de uma escola japonesa. Falou-lhes da importância do diálogo e da tolerância inter-religiosa, sem qualquer menção aos confrontos de que são palco Países como o Egito ou a Síria. “Qual é a atitude mais favorável ao diálogo? A empatia, a capacidade de conhecer pessoas e culturas em paz, a capacidade de fazer perguntas inteligentes, de ouvir e de falar. É este diálogo que faz a paz. Todas as guerras e todas as lutas estão relacionadas com a falta de diálogo”, observou.
(fonte do texto: g1.globo.com e publico.pt)
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