CONTINUAÇÃO
…A união entre acção e contemplação é um dos pontos principais que a fé exprime e tem sempre necessidade de afirmar. É por isso que, para a conclusão do Ano da fé, o Papa Francisco decidiu ir no próximo dia 21 de Novembro a um mosteiro de clausura para um momento de oração. A fé vive principalmente de adoração. De facto, o encontro com Cristo exige que a resposta do crente brote da contemplação do seu Rosto. O dia “pro orantibus” (para orar) eleva-se como um sinal de que a fé ajuda na busca do essencial.
De resto, diante do mistério no qual cremos a oração é a primeira e mais realista atitude que deveríamos assumir. Contudo, a contemplação não nos afasta dos compromissos e das preocupações diárias, pelo contrário. Ela permite-nos dar sentido e suportar o esforço de cada dia. A alegria que provém daquele encontro não é artificial nem limitada a um momento emotivo, mas condição para olhar em profundidade e compreender pelo que vale a pena viver….
…Através deste sinal preparamo-nos também para celebrar o epílogo de um ano rico de graça. Ele foi marcado em particular pela profissão de fé que os milhões de peregrinos fizeram diante do túmulo de Pedro.
Neste contexto, um último sinal culminante consiste na exposição pela primeira vez das relíquias que a tradição reconhece como as do Apóstolo que aqui deu a sua vida pelo Senhor. A fé de Pedro, portanto, confirmará mais uma vez que a “Porta” para o encontro com Cristo está sempre aberta e espera para ser atravessada com o mesmo entusiasmo e convicção dos primeiros crentes. Um caminho que os cristãos de hoje sabem que devem perseguir sem trégua, porque são fortalecidos e animados pela contemplação da face de Cristo.
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