Athanasius Kircher, alemão, nascido em 2 de maio de 1601 e falecido em Roma, Itália, em 27 de novembro de 1680. Foi padre jesuíta, matemático, físico, e inventor. Ficou famoso por versatilidade de conhecimentos e particularmente sua habilidade para o conhecimento das ciências naturais. Estudou ciências humanas na Faculdade Jesuítica, em Fulda, e em 1618 entrou para a Companhia de Jesus, em Paderborn.
Ao término do noviciado mudou-se para Colônia para estudar Filosofia, em plena Guerra dos 30 Anos. O jovem e talentoso estudante dedicou-se especialmente às ciências naturais e aos idiomas clássicos, especialidade na qual ele logo passou a ensinar nas filiais das faculdades Jesuíticas, em Coblença e Heiligenstadt. Em Mogúncia, onde ele começou os estudos teológicos em 1625, atraiu a atenção por sua habilidade como um experimentalista.
Ordenado padre em 1628 foi convidado para assumir a cadeira de Ética e Matemática na Universidade de Vurzburgo, enquanto ao mesmo tempo já ensinava sírio e hebreu. Porém, por causa da guerra, foi obrigado a ir primeiro para Lyon, na França (1631), e depois para Avinhão.
Em Aix tomou conhecimento da pesquisa do senador francês Sicolas Peiresc, sobre os hieróglifos egípcios (caracteres da escrita egípcia). Este famoso senador viu nele o homem certo para resolver o enigma egípcio e solicitou sua liberação dos Jesuítas para que ele pudesse ficar em Roma dedicando-se à pesquisa. Viveu, então, o resto de sua vida em Roma, cidade onde morreu, onde papas, imperadores, príncipes e prelados respeitavam suas investigações e, essencialmente, suas opiniões.
Depois de seis anos na Universidade de Roma, onde ensinou Física, Matemática e idiomas orientais, foi liberado destes deveres para que pudesse ter liberdade nos estudos e se dedicar à pesquisa científica formal, especialmente no sul da Itália e Sicília. Viajou para Malta e estudou o vários vulcões entre Nápoles e a ilha. Especialmente estudou um fenômeno no Estreito de Messina (1638) onde, além do barulho da onda, um estrondo subterrâneo atraiu a sua atenção.
Em Trapani e Palermo seu interesse foi despertado pelos restos de elefantes antediluvianos. Mas antes de tudo ele tentou descobrir o poder subterrâneo dos vulcões Etna e Estrômboli, então em erupção, especialmente influenciado pelos fenômenos provocados pela assustadora erupção do Vesúvio (1630).
Estudou as ciências da alquimia, astrologia e horoscopia, que ainda estavam muito em voga em seu tempo. Usando um microscópio rudimentar, examinou doentes com peste e observou pioneiramente os vermes, construiu um aparelho para projetar imagens, conhecido como lanterna mágica (1646) e relacionou peste bubônica com putrefação.
Durante a sua curta estada em Roma escreveu nada menos do que quarenta e quatro livros foram escritos por ele.
(fonte: Wikipédia)
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