EXPLICAÇÃO Ao receber os ramos na celebração do Domingo de Ramos, coloque-os junto ao seu crucifixo de parede, ou junto ao seu oratório, pois estão bentos.
Não os jogue fora, quando eles secarem, pois como falamos, estão bentos. Recolha-os e entregue-os na sua igreja, para que possam ser queimados e utilizados como cinzas na Quarta-Feira de Cinzas do ano seguinte. (…)
Jesus enviou dois discípulos, e lhes disse: “Ide ao povoado que está em frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada e, com ela, um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os para mim. Se vos disserem alguma coisa, respondei: ‘O Senhor precisa deles e logo os devolverá’”.(…) Os discípulos trouxeram a jumenta e o jumentinho, puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou em cima. Numerosa multidão estendia suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo chão. A multidão que ia na frente e os que seguiam atrás gritavam: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito quem vem em nome do Senhor, hosana nas alturas”. E, quando entrou em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou e perguntava: “Quem é este?” E a multidão respondia: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia” (Evangelho: (Mt 21, 1-11).
COMENTÁRIO
O Domingo de Ramos nos introduz na Semana da Paixão do Senhor. A Liturgia de hoje nos oferece dois evangelhos de Mateus; um para a bênção dos ramos (Mt 21,1-11) e outro para a Liturgia da Palavra (Mt 26,14-27,66). Para nossa meditação, vamos nos ater ao evangelho da bênção dos ramos que relata a entrada triunfal de Jesus em Belém. Uma grande multidão se apresenta empunhando ramos de palmeira e de oliveira. Gritam hosanas e aclamam: “Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Filho de Davi!”
Quando Jesus entrou em Jerusalém, a cidade ficou agitada e todos perguntavam: “Quem é este homem?” Jesus, ao contrário dos reis que andavam em carros de guerra, em imponentes cavalos, entra em Jerusalém montado num jumentinho. Jesus é um Rei manso, humilde e pacífico. Mas, ao mesmo tempo, esse Rei é também forte e firme. Jesus faz justiça devolvendo vida aos excluídos, humildes e necessitados. E o povo o reconhece como seu Rei, seu Salvador. Por isso, estende seus ramos e seus mantos à sua passagem. Enquanto o povo gritava “Hosana!” – “Salva-nos!” os poderosos ficaram preocupados e agitados.
A presença de Jesus é uma ameaça para aqueles que vivem às custas do suor do povo. A simples presença de Jesus já é motivo para sonharmos com a liberdade. Onde Jesus está presente, a opressão está ausente. As atividades libertadoras realizadas por aquele chamado de: o profeta Jesus de Nazaré da Galiléia desafiam o poder opressor. A vinda do Rei-pobre exige opção, exige uma definição, ou o recusamos ou o aceitamos, não existe meio termo. Esse é o grande desafio. Ficar com o verdadeiro ou com o falso. Ficar com o antigo ou aceitar a Nova Aliança. Jesus molda-se ao nosso modo de ser. É como um sapato confortável e, ao mesmo tempo, é também como aquela pedrinha incômoda que aparece não sabemos de onde. Para estar com ele é preciso abrir mão do poder e assumir o serviço. É dificílima essa decisão, por isso ainda hoje essa dúvida nos incomoda.
Não é fácil aceitar a proposta do Salvador. Todos aguardavam um rei vingador e rodeado de soldados para exterminar os inimigos do povo. A decepção é geral, o Rei se apresenta exigente, sem armas e com propostas de mudanças. Mudanças radicais que se trouxermos para os dias de hoje significam abrir mão dos grandes lucros e pensar mais seriamente nos desempregados, nos aposentados, nos idosos e menores abandonados.
O Rei exige preocupação com os índios, com os enfermos, e com os preços abusivos dos remédios e impostos. Todas essas mudanças exigem muito de cada um de nós. Exigem desprendimento e renúncia. Exigem humildade, solidariedade e amor ao próximo. Exigem adesão e muito cuidado para não repetirmos a mesma cena daquela época. Aderir ao Cristo significa mudar e cuidar para não assumirmos a mesma postura daqueles a quem criticamos, e chamamos de assassinos.
É bom lembrar que os mesmos que exaltaram Jesus, também o condenaram. Mudar significa gritar a Boa Nova da presença de Deus entre nós. É recusar ou aceitá-lo. Quem não muda e não assume o compromisso batismal é como aquele que hoje estende o seu manto e grita “Hosana! Hosana!” e que alguns dias depois, lá está, no meio da multidão e gritando: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
(fonte: www.miliciadaimaculada.org.br)
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Gostei muito do site de voces é muito esclarecedor mas faltou colocar a cor liturgica do dia para orientação de novos ministros.
Obrigada
Mariangela
Gostei muito sobre, o que vi no site é de suma importancia estes artigos é também uma forma de evangelizar. Muitas pessoas não sabem o porque do domingo de ramos.O Comentario sobre a entrada de JESUS em Jerusalem é um grande exemplo para nossa vida cotidiana.
Eu gostaria de saber porque se lê 2 evangelhos no Domingo de Ramos. Um na saida da procissão e o outro na chegada na igreja para a continuação da santa Missa. Obrigado.
**** Eduardo, o primeiro faz parte da bênção dos ramos, geralmente fora da igreja ou na porta. O outro, faz parte da Liturgia da Santa Missa. ****
gostei muito pois enriquece a nossa fé cristã e ajuda a prepararmos para aula de catequese, e o catequizando fica sabendo a verdadeira fé e conhecindo melhor a religião católica.
Olha eu amei este site e ele me ajuda muito,pois sou catequista de adulto e pego muita orientação por vcs. É uma benção.
Gostei muito este artigo me ajudara no encontro de perseverança,que estpu preparando.
Este site é uma Benção. Obrigada
amo este site, todos os artigos são muito bons, instrutivos,e me enriquecem a cada vez que leio, por todo este trabalho de evangelização,obrigada! paz e bem.
muito bom tirei minhas duvidas obrigado
O artigo é benção total parabens.
Muito Bom! Procurava proposta de canto para missa de Domingo de Ramos e encontrei aqui! Obrigado mesmo! Valeu!
eu acho este artigo maravilhoso e educativo