"PREPARAI OS CAMINHOS DO SENHOR" – EVANGELHO COMENTADO
2º Domingo do Advento – Evangelho de Mc 1,1-8
Princípio da boa nova de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio o meu anjo diante de ti: ele preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: Traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas (Mal 3,1; Is 40,3). João Batista apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão para a remissão dos pecados. E saíam para ir ter com ele toda a Judéia, toda Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João andava vestido de pêlo de camelo e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Ele pôs-se a proclamar: "Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-lhe a correia do calçado. Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo."
Preparai os caminhos do Senhor
Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías: “Eis que envio o meu mensageiro diante de ti, a fim de preparar o teu caminho; voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, tornai retas suas veredas”.
João Batista esteve no deserto proclamando um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados. E iam até ele toda a região da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando seus pecados.
João se vestia de pêlos de camelo e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. E proclamava: “Depois de mim, vem o mais forte que eu, de quem não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias. Eu vos tenho batizado com água. Ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
Nós não somos apenas precursores; somos também testemunhas de Cristo. Recebemos com a graça batismal e a confirmação o honroso dever de confessar a fé em Cristo com as nossas ações e com a nossa palavra. Para podermos cumprir essa missão, recebemos freqüentemente, e mesmo diariamente, o alimento divino do Corpo de Jesus; e os sacerdotes prodigalizam-nos a graça sacramental e cuidam de instruir-nos com o ensinamento da palavra divina.
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Tudo o que possuímos é tão superior aos meios que João dispunha, que o próprio Jesus pôde dizer que o “menor no reino de Deus é maior do que João”. No entanto, que diferença! Jesus está a ponto de chegar e João vive fundamentalmente para ser o precursor. Nós somos testemunhas, mas que tipo de testemunhas? Como é nosso testemunho cristão entre os nossos colegas, na família? Tem força suficiente para persuadir os que ainda não crêem em Jesus, os que não o amam, os que têm uma idéia falsa a seu respeito? A nossa vida é uma prova, ou ao menos uma presunção, a favor da verdade do cristianismo? São perguntas que poderiam ajudar-nos a viver este advento, um tempo a que não pode faltar a dimensão apostólica.
Temos que dar testemunho e, ao mesmo tempo, apontar aos outros o caminho. Grande é a nossa responsabilidade, porque ser testemunha de Cristo implica, antes de mais nada, procurar comportar-se segundo sua doutrina, lutar para que a nossa conduta recorde Jesus e invoque a sua figura amabilíssima. Temos que conduzir-nos de tal maneira que, ao ver-nos, os outros possam dizer: este é cristão porque não odeia, porque sabe compreender, porque não é fanático, porque está acima dos instintos, porque é sacrificado, porque manifesta sentimentos de paz, porque ama.
Talvez o mundo de hoje, em muitos casos, também não espere nada, como outrora não esperava o Messias. Ou talvez olhe em outra direção, donde não virá ninguém. Muitos se acham debruçados sobre os bens materiais como se fossem o seu último fim; mas com eles jamais satisfarão o seu coração. Temos que apontar-lhes o caminho. A todos. “Sabeis – diz-nos Santo Agostinho – o que cada um de vós tem que fazer em casa, com o amigo, com o vizinho, com os dependentes, com o superior, com o inferior. Sabeis também de que modo Deus oferece as ocasiões, de que maneira abre a porta com sua palavra. Não queirais, pois, viver tranqüilos até conquistá-los para Cristo, porque vós fostes conquistados por Cristo”.
A nossa família, os amigos, os colegas de trabalho, as pessoas que vemos com freqüência devem ser os primeiros a beneficiar-se do nosso amor por Deus. Com o exemplo e com a oração, devemos chegar até mesmo àqueles com quem não temos ocasião de falar habitualmente.
A nossa grande alegria será termos aproximado de Jesus, como fez o Batista, muitos que estavam longe ou se mostravam indiferentes, sem perdermos de vista que é a graça de Deus, não as nossas forças humanas, que consegue levar as almas ao Senhor. E como ninguém dá o que não tem, torna-se mais urgente um esforço por crescer em vida interior, de forma que o amor superabundante de Deus possa extravasar do nosso coração e contagiar todos os que passam ao nosso lado.
A rainha dos apóstolos aumentará os nossos anseios e o nosso esforço por aproximar as almas de seu Filho, na certeza de que nenhum esforço é em vão diante dele.
Do livro Falar com Deus – Meditações para cada dia do ano.
(Francisco Fernández Carvajal)
(fonte: www.miliciadaimaculada.org.br)
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ÁUDIO E TEXTO – "VIGIAI, POIS NÃO SABEIS A HORA!" – 1º DOMINGO DO ADVENTO
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Olha esse artigo está excelente eu estava procurando algo que falava CAMINHO,está muito boa esse artigo, espero que continue assim, pois eu estarei pregando um pouco dessa palavra na minha pregação.
um abraço.
Por isso vamos pedir à Mãe,que foi a primeira evangelizadora,e à São Paulo,que não teve vergonha e nem medo de ir pelo mundo e anunciar o evangelho.Amém.Shalom.