No vídeo, que se encontra no final deste artigo, você terá a oportunidade de vivenciar uma reflexão de Frei José Carlos Corrêa Pedroso, capuchinho, sobre o Cristo Pobre e Humilde de São Francisco. Este material pertence ao Centro Franciscano de Espiritualidade – Piracicaba -São Paulo – Brasil.
“Francisco de Assis viveu oitocentos anos atrás. Foi um moço alegre, generoso e cheio de sonhos de grandeza, até que, um dia, descobriu Jesus Cristo. Ele achou que tinha sido chamado por Deus e entrou para valer em uma vida nova. Quando morreu, todos acharam que ele tinha sido transformado em um outro Cristo, mil e duzentos anos depois. Agora, já fazem oitocentos anos que ele passou por esta terra. Você não seria capaz de lembrar os nomes dos seus quatro bisavôs e das suas quatro bisavós, que viveram no século vinte, mas certamente já ouviu falar em Francisco de Assis, que viveu no século treze. E você? O que está fazendo deu sua vida? Você não acha que também foi chamado por Deus? Pode não ter sido para fazer as mesmas coisas que Francisco fez. Mas, lembre-se, Deus não colocou você à-toa neste alvorecer do século XXI.” ... (continuação)
O crucifixo de São Damião é um ícone de Cristo em glória. É o fruto da meditação silenciosa, a contemplação cuidadosa, acompanhada por um tempo de jejum.
O ícone foi pintado em tela, logo após 1100, e depois colada sobre madeira. Obra de um artista desconhecido do vale da Úmbria, é inspirado no estilo românico do tempo e na iconografia oriental. Este cruzamento, de 2’10 m de altura por 1,30 de largura, foi feito para a igreja de “San Damiano, Assisi”. Quem pintou, não suspeitam que a importância desta cruz teria para nós hoje. Ela exprime a fé da Igreja. Quer tornar visível o invisível. Quer em, através e além da imagem, as cores, a beleza, o mistério de Deus. ... (continuação)
São Francisco parou depois para rezar e meditar numa pequena capela (de São Damião) semi-destruída e abandonada. Nesse momento, ajoelhado em oração, escutou uma voz que saia do crucifixo e lhe dizia: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja que esta em ruínas”. Ele então voltou à sua cidade natal, vendeu um fardo de fazenda da loja do pai e voltou com o dinheiro para reconstruir a Igreja de São Damião, com o dinheiro e com suas próprias mãos. Passou a pedir esmolas de porta em porta para angaria sustento próprio. ... (continuação)