Arquivo de ‘Santos Populares’

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O livro “O Anjo Surfista”, de Manuel Arouca conta a história do médico, surfista e seminarista da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Guido Schäffer. Guido faleceu no dia 1º de maio de 2009, com trinta e quatro anos de idade, vítima de uma contusão na nuca que gerou desmaio e afogamento, enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil.

Após sua morte, muitos relatos começaram a surgir sobre a vida de Guido e o seu túmulo virou ponto de visitação frequente. Os testemunhos sobre a dedicação aos pobres, busca de profunda intimidade com Deus, ardor pela evangelização, entre outros fatos, começaram a despertar a atenção da Arquidiocese do Rio, que se interessou em investigar a sua trajetória. ... (continuação)

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SÃO JANUÁRIO – 19 DE SETEMBRO

O milagre do sangue de São Januário é um dos mais extraordinários da Igreja

As fontes documentais, dentre as mais importantes pode-se destacar a Acta Bononensia e a Acta Vaticana, nos ofertam poucos dados sobre a vida de São Januário, que nasceu por volta do ano 272 provavelmente na cidade de Benevento na Itália. Seu nome é atribuído à tradição daqueles que nasciam no mês de Janeiro (Ianuarius).

Aos quinze anos foi ordenado sacerdote e assumiu a paróquia em Benevento. Aos vinte anos foi sagrado Bispo de Nápoles. Sua atividade pastoral, caridade e zelo apostólico, rendeu-lhe o amor e respeito de toda a comunidade cristã e até dos ateus. A época registrava muitos conflitos e uma terrível perseguição aos cristãos imposta pelo Imperador Diocleciano, também conhecida como a “Grande Perseguição” que foi a última e mais sangrenta do Império Romano. Relata-se que Januário atuou na visitação, consolo e cuidado com os cristãos que eram presos e sentenciados à morte pelo imperador. Neste interim, foi preso o diácono Sossius, líder da comunidade cristã de Minesium. ... (continuação)

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Fez-se comum falar da amizade entre Clara e Francisco em termos de amor humano. Em seu conhecido ensaio sobre apaixonar-se e amar, Francisco Alberoni escreve que «a relação entre Santa Clara e São Francisco tem todas as características de um enamoramento transferido (ou sublimado) à divindade». «Francisco e Clara», de Fabrizio Costa, a série televisiva transmitida em Rai Uno, melhor talvez que «Irmão Sol e Irmã Lua», de Zeffirelli, soube evitar esta alusão ao romântico, sem tirar nada da beleza também humana de um encontro assim. ... (continuação)

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